O nível elevado de açúcar no sangue pode
afetar nervos e a circulação sanguínea dos membros inferiores. As consequências
são inúmeras e podem ser graves, pois nesta situação a taxa de amputação é 40%
maior do que na população em geral.
A
lesão dos nervos pode causar formigamentos, agulhadas, queimação e até
insensibilidade dos pés, o que contribui para que traumas e lesões passem
despercebidas. Já as lesões vasculares, quando presentes, dificultam a
cicatrização e predispõe a infecção das feridas. O importante é entender que se
presente uma das alterações sejam elas, neurológicas, vasculares, ortopédicas
ou infecciosas já está presente o quadro de Pé Diabético, e não se prender ao
conceito já estigmaticado do pé com necrose e feridas extensas.
A importância do reconhecimento é o
diagnóstico e tratamento precoce. A prevenção é o elemento principal na
abordagem da Síndrome do pé diabético. Cerca de 85% de todos os desfechos
desfavoráveis podem ser reduzidos com práticas de educação e intervenção
precoce.
Cuidados:
• É preciso examinar diariamente os pés e ter cuidados com bolhas, rachaduras e
ressecamentos, atenção especial a região interdigital
• Evite colocar os pés de molho, pois eles poderão rachar ou ressecar.
• Nunca ande descalço, mesmo em casa
• Não tente remover calos ou verrugas com curiosos e pedicures sem treinamento.
• Use diariamente uma loção ou creme hidratante nos pés. Retire o excesso e não
use cremes entre os dedos.
Diagnóstico:
Peça para seu médico examinar seus pés em todas as consultas.